
Entretanto, isso não pode se dá de forma passiva, nem pode ser negligenciada. A pauta da juventude, a consolidação dos espaços de tomada de decisão, o empoderamento desses jovens nas instâncias partidárias, precisa ser levada a cabo.
O PT da capital, berço da luta pelo Passe Livre, sequer tem organizada sua secretária da juventude. E isso não é de responsabilidade apenas da juventude do partido. Essa omissão e falta de clareza do projeto de construção das lutas é de total responsabilidade dos agentes partidários que levavam o partido em Floripa como uma moeda de troca. Precisamos reverter a ótica predominante e mudar de vez essa cultura do imobilismo.
É necessário entender que para a organização dxs trabalhadores e jovens, da cidade o do campo, é estratégico o fortalecimento da ferramenta partidária, com envergadura, trabalho coletivo, competência, capacidade de influenciar nos espaços de poder da cidade e que construa muitas lutas a partir das pautas reais da sociedade. Se isso não ocorre significa que não estamos enxergando o socialismo no horizonte.
As manifestações de junho deixam para o PT a tarefa de reoxigenar à militância,