Tanto a teoria pós moderna de "economia colaborativa", quanto esses novos grupos de luta anticapitalista, me parece mais utópico do que o pregado lá no seculo XIX que acreditava na implementação do socialismo por meios pacifistas de forma lenta e gradual.
Atualmente vemos a ampliação de ofertas de bens e serviços a partir de cooperações, em maioria de forma direta entre pessoas produtoras. Ocorre que, mesmo se fortalecermos a sociedade civil e o alcance aos bens comuns por meio dessas novas ferramentas tecnológicas e em rede, a busca pelo lucro não estará cessada.
Muito mais que isso, estamos subestimando a capacidade do capitalismo de se adequar a essas novas formas de troca/venda etc. Esses mecanismos de cooperação também geram um mercado, que gera a cobiça, que gera a necessidade de estabelecer chefes e subordinados, que gera um novo modelo capitalista! Não existe boa fé e boa vontade na burguesia!
Mesmo que acabássemos com o imenso poder hoje em mãos dos gigantes que dominam a própria revolução digital não conseguiríamos que a cultura do acesso aberto a inovações não viesse casada com a busca incessante pela mais valia.
Apesar de bem persuasiva a ideia da "luta anticapitalista" ela por si só não nos garante um estado de igualdade. A luta anticapitalista é, antes de tudo, um retrocesso na nossa pauta.
Lutemos pelo SOCIALISMO!
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